Quando uma empresa está em processo de recrutamento e seleção, procura trazer para os
seus quadros perfis que correspondam às necessidades que sentem e que, ao mesmo tempo,
agreguem valor na área das relações interpessoais.
É por isso muito comum ser solicitado ao candidato – para além das competências técnicas
para a função – que preencha atributos como: trabalhar com autonomia e confiança, serem
decididos, diplomáticos e adaptarem-se à equipa, comuniquem o seu ponto de vista com
clareza e eficácia, entre outros.
A questão que se coloca é: como é que a empresa sabe que está a apostar no candidato certo
no que toca a estas e outras soft skills?
Uma das formas das empresas e recrutadores poderem fazer essa aferição é recorrerem à
realização de assessments comportamentais cujo objetivo é fornecer informação que permita
alinhar as expectativas da gestão e dos colaboradores e assim contribuir para a diminuição do
índice de turnover e, consequentemente, contribuir para a produtividade.
A referência principal de assessment comportamental é a metodologia DISC que identifica
quatro tendências comportamentais: decisão – interação – serenidade – cumprimento.
Agimos e comportamo-nos segundo a combinação destes 4 fatores usados em diferentes
intensidades.
Através deste mapeamento a empresa obtém uma visão ampla e imparcial dos candidatos e
consegue determinar se o perfil se enquadra com as funções do cargo para o qual o candidato
está a concorrer.
Pesquisas da Universidade de Harvard, da Fundação Carnegie e da Universidade de Stanford
concluíram que 85% do sucesso no trabalho vem de soft skills bem desenvolvidas, por isso
utilizar o DISC – ou outro tipo de assessment comportamental – é fundamental para ter uma
equipa alinhada, motivada e eficiente.
Fonte: National Soft Skils Association
http://www.nationalsoftskills.org/downloads/Mann-1918-Study_of_Engineering_Educ.pdf
Texto escrito por : Ana Paula Mega, EQuest
